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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Recebi do meu amigo Avellar... Depois do sumiço do meu gato, na semana passada, passei a ter ainda mais certeza de que há animais que são parte doq ue é melhor de nossas vidas. O meu é...
ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU PARA O CACHORRO
Um homem começou a dar doses maciças de óleo de
fígado de bacalhau a seu dobberman, porque
ouvira dizer que fazia bem aos cães. Todo dia,
segurava entre os joelhos a cabeça do cachorro,
que sempre reclamava, abria à força suas
mandíbulas e despejava-lhe o líquido goela abaixo.
Um dia o cachorro soltou-se e derramou o óleo no
chão. Então, para a grande surpresa do dono,
voltou para lamber a colher. Foi aí que o homem
descobriu que o cachorro não reclamava do óleo e
sim do método de ministrá-lo.
(do livro "O Enigma do Iluminado", Edições Loyola)
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Êta mundo bão... (Renato teixeira)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Há pouco li em meus e-mails mais uma agradável mensagem recebida do meu amigo Avellar, aquele que sempre nos manda algo interessante para pensarmos... Resolvi dividir com vcs, pois achei muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito legal! Beijos para todos!
UM OÁSIS NO DESERTO
Aconteceu no Rio, pelo que ouvi falar. Um garoto aparentando
ter uns 19 anos resolveu improvisar um pocket show usando
uma esquina da cidade como palco: a cada vez que o semáforo
fechava, ele se posicionava na frente dos carros e tocava
saxofone por um minuto. Aí o sinal abria e ele voltava para
a calçada. Não era malabarismo para garantir uns trocados.
Ele fez isso por... Sei lá, sugira você uma razão: farra,
vaidade, benemerência, esperança de cruzar com um produtor
musical? O que importa é que fez, e o curioso é que assim
que o sinal abria, os motoristas custavam a arrancar seus
carros, perdiam a pressa. Haviam deparado com um pequeno
oásis em meio ao caos.
Cheguei do Marrocos há pouco, como comentei na coluna de
quarta passada. Um país encantador, com uma biodiversidade
de tirar o fôlego. Cruzei a árida cordilheira Atlas,
percorri uma pequena trilha que já fez parte do Paris-Dacar
e cheguei a dormir uma noite num acampamento de tuaregues em
pleno deserto: tudo estupendo, mas seco. Ainda assim,
engolindo areia, fui surpreendida várias vezes por alguns
oásis que quebravam o jejum. Fazia-se uma curva na estrada e
de repente se vislumbrava um conjunto de palmeiras verdes,
tão verdes que pareciam pinceladas à mão. De onde brotavam,
de que solo fértil, de que estúdio cenográfico? Pareciam
miragens.
Aterrissei de volta ao Brasil e, entre as notícias de um
apagão inexplicável e de um escândalo mais inexplicável ainda
por causa de uma reles minissaia que gerou teses sociológicas,
preferi me ater a essa história do garoto saxofonista que
fazia shows de um minuto no agito das ruas, silenciando os
buzinaços com sua música. Pensei: também é um oásis.
O que não falta por aí são pessoas com vidas desérticas,
pensamentos viciados, gente presa em calabouços e respirando
por aparelhos, sem dedicar um minuto, um minutinho que seja
por dia a criar seu próprio oásis. Os nossos podem ser tão
numerosos como os que encontrei naquelas paisagens
marroquinas em tons de terracota, em que já não se distingue
o que é cor original ou desbotado, uma estética da solidão
que tem sua beleza e força, mas que clama por um pouco de
oxigênio.
As pessoas dizem que a tecnologia, que deveria servir para
agilizar o nosso trabalho e liberar mais tempo para o lazer,
está, ao contrário, produzindo ainda mais trabalho e mais
estresse. A culpa não é da tecnologia, que, pelo que sei,
ainda não tem cérebro, mas de seus usuários, que deveriam
pensar mais em vez de entrarem na paranóia de preencher cada
hora do seu dia com atividades produtivas, ignorando a
produtividade que também há num encontro entre amigos, num
cinema, numa caminhada, na audição de um disco, na meditação,
num final de semana longe da cidade, na leitura de um livro,
num passeio de bicicleta, num namoro, no desprezo à lógica e
no respeito aos acasos. Esses são os verdadeiros oásis, ao
contrário dos oásis fabricados, como, por exemplo,
restaurantes da moda onde não se come bem nem se ouve
ninguém.
O saxofonista no meio da rua nada mais fez do que ofertar a
nossa vida opaca um toque de verde.
Martha Medeiros, O Globo - 22/11/2009
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Êta mundo bão... (Renato teixeira)
Há pouco caí na tentação e saí de meus estudos pra ler uns e-mails... Recebi essa mensagem maravilhosa do meu amigo Avellar. Se ele é aquele que manda sempre mensagens pra um grupo de pessoas? Sim... É ele mesmo. Não sei onde ele acha tanta coisa boa... Resolvi dividir com vcs essa crônica maravilhosa!
Um ótimo restinho de Novembro pra todo mundo!
UM OÁSIS NO DESERTO
Aconteceu no Rio, pelo que ouvi falar. Um garoto aparentando
ter uns 19 anos resolveu improvisar um pocket show usando
uma esquina da cidade como palco: a cada vez que o semáforo
fechava, ele se posicionava na frente dos carros e tocava
saxofone por um minuto. Aí o sinal abria e ele voltava para
a calçada. Não era malabarismo para garantir uns trocados.
Ele fez isso por... Sei lá, sugira você uma razão: farra,
vaidade, benemerência, esperança de cruzar com um produtor
musical? O que importa é que fez, e o curioso é que assim
que o sinal abria, os motoristas custavam a arrancar seus
carros, perdiam a pressa. Haviam deparado com um pequeno
oásis em meio ao caos.
Cheguei do Marrocos há pouco, como comentei na coluna de
quarta passada. Um país encantador, com uma biodiversidade
de tirar o fôlego. Cruzei a árida cordilheira Atlas,
percorri uma pequena trilha que já fez parte do Paris-Dacar
e cheguei a dormir uma noite num acampamento de tuaregues em
pleno deserto: tudo estupendo, mas seco. Ainda assim,
engolindo areia, fui surpreendida várias vezes por alguns
oásis que quebravam o jejum. Fazia-se uma curva na estrada e
de repente se vislumbrava um conjunto de palmeiras verdes,
tão verdes que pareciam pinceladas à mão. De onde brotavam,
de que solo fértil, de que estúdio cenográfico? Pareciam
miragens.
Aterrissei de volta ao Brasil e, entre as notícias de um
apagão inexplicável e de um escândalo mais inexplicável ainda
por causa de uma reles minissaia que gerou teses sociológicas,
preferi me ater a essa história do garoto saxofonista que
fazia shows de um minuto no agito das ruas, silenciando os
buzinaços com sua música. Pensei: também é um oásis.
O que não falta por aí são pessoas com vidas desérticas,
pensamentos viciados, gente presa em calabouços e respirando
por aparelhos, sem dedicar um minuto, um minutinho que seja
por dia a criar seu próprio oásis. Os nossos podem ser tão
numerosos como os que encontrei naquelas paisagens
marroquinas em tons de terracota, em que já não se distingue
o que é cor original ou desbotado, uma estética da solidão
que tem sua beleza e força, mas que clama por um pouco de
oxigênio.
As pessoas dizem que a tecnologia, que deveria servir para
agilizar o nosso trabalho e liberar mais tempo para o lazer,
está, ao contrário, produzindo ainda mais trabalho e mais
estresse. A culpa não é da tecnologia, que, pelo que sei,
ainda não tem cérebro, mas de seus usuários, que deveriam
pensar mais em vez de entrarem na paranóia de preencher cada
hora do seu dia com atividades produtivas, ignorando a
produtividade que também há num encontro entre amigos, num
cinema, numa caminhada, na audição de um disco, na meditação,
num final de semana longe da cidade, na leitura de um livro,
num passeio de bicicleta, num namoro, no desprezo à lógica e
no respeito aos acasos. Esses são os verdadeiros oásis, ao
contrário dos oásis fabricados, como, por exemplo,
restaurantes da moda onde não se come bem nem se ouve
ninguém.
O saxofonista no meio da rua nada mais fez do que ofertar a
nossa vida opaca um toque de verde.
Martha Medeiros, O Globo - 22/11/2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Esta semana superei desafios e fui sozinha para Uberlândia, interior de Minas Gerais. Minha missão? Apresentar um trabalho no Simpósio Nacional de Letras e Linguística, na Universidade Federal da cidade. Que lugar agradável! Lembrou-me Campina Grande... pelo clima, pela simpatia dos moradores, pela calma do lugar. Sentrei saudades!
Encontrei Cordelistas radicados em São Paulo e na cidade de Uberlândia, a quem deixo meu abraço e meus sinceros agradecimentos pelo carinho com o qual fui recebida. Aos companheiros de luta pelo cordel, Vamberto, Varneci, João e os demais, meu abraço e minha certeza de que onde tiver um nordestino, o cordel também estará, ainda que em remotas lembranças!
Aproveito o espaço para agradecer às minhas companheiras de grupo de estudo, Isabela Barros e a Profa. Mônica Nóbrega, ambas do Doutorado da UFPB - João Pessoa, que tanto contribuíram para o amadurecimento do meu trabalho.
su
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Pelo mundo eu vou...
domingo, 15 de novembro de 2009
Caminhar...
Tenho caminhado com a ajuda de muitos
Com as críticas de alguns
Com o perdão de todos
Nada do que eu faça vai sair de mim
Sem que eu o faça com a mais pura dedicação
Nada que eu faça vai acontecer
Se não colocar minha energia, meu eu para que isso aconteça
Nada sai de mim sem que eu esteja implicada neste fazer
Nada sai de mim, se eu não estiver junto
Nada acontece comigo se não for eu a primeira a levantar
Érica Montenegro - 15/ Novembro 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Fotos da Semana Municipal de Ciência e Tecnologia
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Semana Municipal de Ciência e Tecnologia - Jaboatão
Após tomar conhecimento da realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, li alguns materiais tentando compreender como a mesma vem contribuindo para despertar a atitude científica em nosso país. Fiquei muito feliz (mas preocupada!) quando fui convidada pela Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes para escrever um cordel sobre o evento, mas acredito que fizemos uma parceria interessante. Esta é a minha casa e foi uma forma interessante de apresentar o bonito trabalho que vem sendo realizado pelos professores e alunos no intuito de aprender sempre mais. Não posso deixar de agradecer a confiança e a oportunidade, e também de parabenizar aos cientistas do Brasil, todos nós que fazemos ciência, que usamos a tecnologia e que fazemos parte desse mundo maravilhoso, no qual aprendemos cotidianamente. Boa Semana para todos!
Érica Montenegro – Cordelista/ Professora
erica9400@yahoo.com.br
Jaboatão vivenciando
a ciência para uma vida nova
Autora: Érica Montenegro
A ciência em nossa vida
Muita importância tem
Pois tem trazido respostas
Traz o mal ou traz o bem
Depende de quem a usa
Isso se sabe também
É natural que hoje em dia
A ciência a crescer
Venha a contribuir
Ampliando o saber
E quem vive a se perguntar
Muito mais pode aprender
Foi desde 2004
Que o Brasil inventou
De criar uma semana
Que em muito inovou
Pois discutindo a ciência
Muito se revigorou
A cada ano pessoas
Vem dela participar
Muitas instituições
Podemos nela contar
Todos juntos no intuito
De a pesquisa estimular
E tem por finalidade
Uma bonita missão
Instigar a sociedade
A pensar com precisão
Que a ciência é a base
Para toda inovação
Atitude científica
Todos precisamos ter
Pesquisar e questionar
Para o novo entender
Esta receita é sucesso
Para um novo saber
Algumas instituições
Como as universidades
Reúnem-se pra estudar
Preparar atividades
O Ministério orienta
As responsabilidades
Instituições se abrem
Nas praças se vê Ciência
No intuito de fomentar
No povo a sapiência
Debatendo e estudando
O que é sua inerência
Instigarmos a pesquisa
É atitude importante
Pois ciência se faz mesmo
De forma contagiante
Conhecendo e pesquisando
Isso sim é relevante
Jaboatão inovando
Mostrando com valentia
Discutindo a Ciência
Acolhendo-a na alegria
Pois também tem a Semana
Para a Tecnologia
As crianças e os jovens
Poderão se reunir
Com atitudes científicas
Vão poder contribuir
Discutindo seus impactos,
Descobertas e o porvir
Através de exposições
Palestras interessantes
Jaboatão discutindo
Levará mais adiante
O futuro da pesquisa
De forma itinerante
E pela primeira vez
Iremos participar
Teremos nossa Semana
De forma espetacular
Ela está no calendário
De atividade escolar
A comunidade escolar
Poderá participar
Pois um dos objetivos
É também o despertar
Para uma vida nova
Que a ciência pode dar
Vamos socializar
O nosso conhecimento
Pois os jaboatonenses
Tem esse merecimento
De ver a sua cidade
Nesse engrandecimento
E a partir do dia 20
Iremos nos reunir
Para fazer Oficinas
Todo mundo a produzir
Um pouquinho de ciência
Vamos juntos construir
Serão onze Oficinas
Com seus facilitadores
Todas irão discutir
Pontos desafiadores
Elas serão ministradas
Pelos nossos professores
Brincadeira de elástico
Vai despertar a ciência
Vamos falar do ambiente
Sem fazer irreverência
Do átomo à eletricidade
Com bastante consistência
A produção de histórias
E a leitura de imagem
Sobre o Ensino de Ciências
Vai ter também reciclagem
Tudo vai ter na Semana
Diga-se aqui de passagem
Discutir o Meio vivo
Muita tecnologia
Sobre a Comunicação
A matéria, a energia
Muito atenciosamente
Jaboatão privilegia
E terá uma novidade
Uma iniciativa
Falar de uma novo termo
Pra não ficar à deriva
É a Tecnologia
Que já chamam “Assistiva”
Também haverá conversas
“Mesas Redondas” chamadas
Minicursos e palestras
Todas estão programadas
Falando sobre a ciência
Todas bem estilizadas
Dentro de toda ciência
Muito tema há pra escolher
Este ano, dentre muitos
O Balonismo vai ser
O tema a ser pesquisado
Pra todo mundo aprender
Bartolomeu Lourenço
Fez o primeiro balão
Era Padre, demonstrou
Na presença de D. João
Que considerou errado
E diabólico então
Eis que o Rei o proibiu
Experiências fazer
O Padre não teve escolha
A não ser obedecer
Do balão que ele criou
O sucesso não pode ver
O Princípio de Arquimedes
Para os gases, aplicado
Também está no balão
Quando com gás é inflado
Mesmo mais leve que o ar
Tem seu peso elevado
Falaremos na Semana
Do cientista afamado
A “Origem das Espécies”
Seu estudo apreciado
Mudou toda a história
A que o homem foi fadado
O mundo todo mudou
Depois da publicação
Biologia e genética
Ajudam a população
Charles Darwin fez história
Provocou a discussão
A igreja e a ciência
Grande discussão firmaram
Foi Deus quem criou homem?
Muitos já se perguntaram
O certo é que da evolução
Ambos jamais escaparam
Mostrou que somos um elo
Dentro da evolução
Homem e animal convivem
Sob a mesma inclinação
Adaptar-se à vida
Esta é nossa missão
Duzentos anos já faz
Que Charles Darwin nasceu
Desde a sua descoberta
Muita coisa aconteceu
E desse naturalista
O mundo não esqueceu
O Trypanossoma cruzi
Conhecido por “barbeiro”
Traz a Doença de Chagas
E da morte é o obreiro
Pois aquele que é picado
Dela já sente o cheiro
Esse bicho esfomeado
Faz o coração inchar
Incha tanto que é capaz
De fazê-lo estourar
Ataca o intestino
E pode mesmo matar
Carlos Chagas, cientista
Um famoso brasileiro
Descobriu esta doença
Compreendeu-a primeiro
Ensinou que a solução
É escapar do barbeiro
Pra encerrar nossa lista
Do que será discutido
Vamos dar informações
Sobre algo conhecido
Embora poucos o estudem
Isso jamais é esquecido
Da Oceanografia
O berço é Jaboatão
Toda a biogeografia
Aqui se estuda, então
Viva ao nosso município
Que iniciou essa missão
Mares, mangues e estuários
Todo tipo de oceano
Essa ciência estuda
E coloca em seu plano
Em seus primeiros trabalhos
Nada se vê de garrano
Dentro do norte e nordeste
A ciência então cresceu
Jaboatão foi o berço
Que ela mesma elegeu
O Professor Petrônio Alves
Dela muito conheceu
Assim homenageamos
Na Semana iniciada
Pessoas e seus estudos
De forma entusiasmada
Parabéns Jaboatão
Pela atitude tomada!
domingo, 18 de outubro de 2009
A gente aproveitou pra visitar o Castelo de Edvonaldo, mais conhecido como o Castelo de Pesqueira. Contam que o dono vai construindo devagar, empregando tudo que tem na construção do Castelo. E ele é lindo, como se vê nas fotos."Há centenas de estátuas espalhadas pelo castelo. Só de leões, 40. E de mulheres, 350. Mas ele está colocando asas em todos. Essa é uma das graças da construção. Edvonaldo usa estátuas tradicionais, mas modifica-as de alguma maneira" (http://esporte.uol.com.br/futebol/reporter2a3a/relatos/2008/07/12/ult6140u16.jhtm).
Ontem estive na cidade de Pesqueira. Que lugar interessante!
Fui falar sobre Inclusão Social na Formação Continuada dos Professores de Buíque, município vizinho. Além da viagem agradável, do carinho dos professores e do reconhecimento do meu trabalho, conheci uma pessoa MARAVILHOSA, ao lado de quem pude proferir minha palestra ainda em êxtase pelo que vi e ouvi sobre sua história de vida.
Para vc, Emílio Figueira, meu carinho e meu reconhecimento em forma de poema...
Deus nos coloca certinho
No lugar onde Ele quer
Arruma a nossa vida
Pra ser homem ou mulher
E nos faz especiais
Faz o melhor que puder
Conheci uma pessoa
De quem ouvira falar
Mas não acreditei quando vi
Me inspirei em seu olhar
Pra dizer tudo que vi
Isso pude constatar
Emílio é o seu nome
Loborioso quer dizer
Combinou com seu estilo
Com tudo que quis fazer
Pois fez de seu caminhar
Uma lição a se aprender
Não viu a deficiência
Como desculpa qualquer
Para estar neste mundo
E viver como bem quer
Escolheu estudar muito
Pra enfrentar o que vier
Parabéns querido Emílio
Pela iniciativa
De fazer da educação
Uma nova perspectiva
Pra incluir todo mundo
De forma definitiva
Grande abraço, querido Emilio!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Não nascemos muita coisa... Tornamo-nos aquilo que os outros fazem de nós e isso é o que importa... Sem o outro, o semelhante, o coletivo, somos apenas uma massa "amorfa", sem luz, sem cor. Viva as diferenças! Viva a paz!
Se soubéssemos olhar
O valor que o outro tem
Acharíamos bonito
Não ser igual a ninguém
Mas parece que isso é feio
É estranho ou é chato
E às vezes tratamos gente,
Como bichinho do mato
Eu detesto o preconceito
Como condição de vida
Ser diferente é normal
Essa é a grande saída!
Érica Montenegro
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Recebi do meu amigo, Nélson, grande poeta...(poetanelson@yahoo.com.br)
Amanheceu diferente
este diferente dia
apesar desses pesares
a gente semeia e cria
e passa a mensagem certa
da lúdica sabedoria
ser professor é saber
trabalhar com alquimia
ter a melhor profissão
com paixão e alegria
todo o mundo se admira
quando o professor se inspira
e dá aula em poesia.
Recebi hoje cedinho
Estes cordel genial
De uma pessoa que amo
Que pra mim é especial
Lúcia Costa é o seu nome
Cordelista de renome
Pense numa mulher legal!
Estes cordel genial
De uma pessoa que amo
Que pra mim é especial
Lúcia Costa é o seu nome
Cordelista de renome
Pense numa mulher legal!
Para você minha amiga
E irmã de profissão
Eu fiz esses simples versos
Escritos com o coração
Pois o cordel também é
A nossa grande paixão.
Desde já eu lhe agradeço
Por essa imensa alegria
De ver você cordelista
Com fama na freguesia
Pois sinto que nesse ramo
Você tem muita energia.
O cordel é grande arte
Que jamais irá morrer
Pois poeta que se preza
Não o deixa fenecer
Segue escrevendo seus versos
Para todo mundo ler.
Escrevendo seus cordéis
Você espalha a cultura
E o povão agradece
Dizendo: é formosura
Pois quem faz verso em cordel
É uma grande criatura.
Professora e cordelista
Com muita satisfação
A você meus parabéns
Por essa grande missão
Para você grande abraço
E beijo no coração.
Lucia Costa Carvalho 14.10.2009
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Dia do Professor
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Felizes os que tem Professor... Viva nosso dia!
O Professor
Quem com pó de gizUm lápis e apagadorDeu o verbo a ViníciusMachado de Assis, Drummond?Quem ensinou piano ao Tom?Quem pôs um lápis de corNos dedos de Portinari,Picasso e Van Gogh?Quem foi que deu asas aSantos Dumont?Crianças têm tantos donsSó que, às vezes, não sabemQuantos só se descobremPorque o mestre enxergoue incentivou...É, só se faz um país com professorUm romance, um croquis, com professorUm poema de amor, dim dimUm país pra ensinar seus jovens eh
É, só se faz...Um romance, um croquis, com professorUm poema de amor, dim dim...Parabéns a todos!
Recebi da minha amiga Gerlane. e achei lindooooooooooooooooooooo
Quem com pó de gizUm lápis e apagadorDeu o verbo a ViníciusMachado de Assis, Drummond?Quem ensinou piano ao Tom?Quem pôs um lápis de corNos dedos de Portinari,Picasso e Van Gogh?Quem foi que deu asas aSantos Dumont?Crianças têm tantos donsSó que, às vezes, não sabemQuantos só se descobremPorque o mestre enxergoue incentivou...É, só se faz um país com professorUm romance, um croquis, com professorUm poema de amor, dim dimUm país pra ensinar seus jovens eh
É, só se faz...Um romance, um croquis, com professorUm poema de amor, dim dim...Parabéns a todos!
Recebi da minha amiga Gerlane. e achei lindooooooooooooooooooooo
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Dia do Professor
sábado, 10 de outubro de 2009
Queridos amigos e colaboradores,
Estarei relançando meu livro infantil "Corrida Maluca", hoje, 10 de Outubro às 15h na Bienal, no Estande 201, da Unicordel. Além da contação da história, brindes e bombons pra quem for conferir.
Até lá!
Érica Montenegro
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Lançamento de Livro
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Celulite: Uma nova definição
Pra começar a semana com bom humor...
Recebi um e-mail hj cedinho que dizia, entre outras coisas interessantes, que o padrão de beleza está excluindo as gordinhas da cena de beldades. No final, além da assinatura de Arnaldo Jabor (que não sei se realmente procede), a seguinte frase me chamou a atenção:
Celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA! Em braile.
Achei interessante pensar por esse lado, e lembrei que tinha salvado em meu computador essa imagem (que acho ótima!)
Celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA! Em braile.
Achei interessante pensar por esse lado, e lembrei que tinha salvado em meu computador essa imagem (que acho ótima!)
Uma boa semana!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Saudades de Campina
Não podia ficar com esse poema maravilhoso (enviado gentilmente, por minha aluna Denise Cristina - da Faculdade Anchieta do Recife) só pra mim...
Denise, obrigada pro seu carinho e à Campina Grande, o que dizer... Obrigada por tudo o mais!
TRIBUTO À CAMPINA (DE VOLTA À CAMPINA)*
CAMPINA GRANDE EU TE SINTO
ÀS VEZES QUANDO PRESSINTO
TORTURA NO CORAÇÃO
POR ISSO, VEM SEM DEMORA
TRAZER OS TEMPOS DE OUTRORA
AQUELA DOCE ILUSÃO
EU QUERO VER NOVAMENTE
A LUA BRANCA, INOCENTE
PRATEANDO AS TUAS SERRAS
TROCO, POR TUA POBREZA
O QUE EU BUSQUEI DE RIQUEZA,
PISANDO POR OUTRAS TERRAS
CAMPINA GRANDE, QUE IMPORTA
TER QUERIDO EM OUTRA PORTA
AGASALHAR O MEU SOFRER
O MUNDO ESTRANHO ME DEIXOU,
PORÉM MELHOR ME ENSINOU:
CONTIGO SEMPRE VIVER!
CAMPINA GRANDE QUERO TE VER
CAMPINA GRANDE QUERO TE VER
CAMPINA GRANDE, QUERIDA!
ORGULHO DA MINHA VIDA, E
U SOU DOIDIM POR VOCÊ!
CAMPINA GRANDE MEU BEM QUERER!
CAMPINA GRANDE, QUERIDA!
ORGULHO DA MINHA VIDA,
EU TO DOIDIM PRA TE VER!
*JOSÉ FELINTO DE ARAUJO
*JOSÉ FELINTO DE ARAUJO
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
"Deixa a luz do céu entrar!"
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Vídeo: Estudo Errado
Pra que a gente possa pensar sobre nossas aulas, tornando-as lugar de vida, de aprendizagem. Um 'viva' aos mestres e vitoriosos trabalhadores em Educação do Brasil!
No Brasil algo importante
Acontece ultimamente
Os meninos e meninas
Quase que precocemente
Estão indo pra escola
Estudar pra “virar gente”
Assim que o bebê nasce
A mãe lê literatura
E quando ele vai crescendo
É banhado na cultura
E assim a sua vida
Fica livre de amargura
E quando ele vai à escola
A vida ganha sua cor
Convive com coleguinhas
E tambem com o professor
Numa rotina recheada
De conhecimento e amor
Eu sou professora sim
Por amor à profissão
Cordelista por esporte
Faço com dedicação
Escrever e dar minhas aulas
Transformaram-se em paixão
Apesar da situação
Que acomete à educação
Os professores unidos
Dando a colaboração
Podem ampliar as chances
De uma recuperação
Mas é preciso também
O governo se esforçar
Investir nos professores
E assim condições de dar
Pra que eles deem suas aulas
De forma espetacular
Sem precisar de cedinho
Sair para trabalhar
E de lá pra outro emprego
Ir correndo sem almoçar
É assim que o professor
Faz para se sustentar
Não concordo que a escola
Seja a chave do problema
A família envolvida
Pode acabar como dilema
De ter jovens sem estudo
Pois isso não vale à pena
Vamos pensar bem unidos
Numa boa solução
Estar sempre trabalhando
Pelo bem da educação
Pois só ela é o caminho
Para uma grande nação
Érica Montenegro
Set 2009
Acontece ultimamente
Os meninos e meninas
Quase que precocemente
Estão indo pra escola
Estudar pra “virar gente”
Assim que o bebê nasce
A mãe lê literatura
E quando ele vai crescendo
É banhado na cultura
E assim a sua vida
Fica livre de amargura
E quando ele vai à escola
A vida ganha sua cor
Convive com coleguinhas
E tambem com o professor
Numa rotina recheada
De conhecimento e amor
Eu sou professora sim
Por amor à profissão
Cordelista por esporte
Faço com dedicação
Escrever e dar minhas aulas
Transformaram-se em paixão
Apesar da situação
Que acomete à educação
Os professores unidos
Dando a colaboração
Podem ampliar as chances
De uma recuperação
Mas é preciso também
O governo se esforçar
Investir nos professores
E assim condições de dar
Pra que eles deem suas aulas
De forma espetacular
Sem precisar de cedinho
Sair para trabalhar
E de lá pra outro emprego
Ir correndo sem almoçar
É assim que o professor
Faz para se sustentar
Não concordo que a escola
Seja a chave do problema
A família envolvida
Pode acabar como dilema
De ter jovens sem estudo
Pois isso não vale à pena
Vamos pensar bem unidos
Numa boa solução
Estar sempre trabalhando
Pelo bem da educação
Pois só ela é o caminho
Para uma grande nação
Érica Montenegro
Set 2009
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