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sábado, 28 de abril de 2012

Um cordel para a Educação Érica Montenegro de Mélo No Brasil algo importante Acontece ultimamente Os meninos e meninas Quase que precocemente Estão indo pra escola Estudar pra “virar gente” Assim que o bebê nasce A mãe lê literatura E quando ele vai crescendo É banhado na cultura E assim a sua vida Fica livre de amargura E quando ele vai à escola A vida ganha sua cor Convive com coleguinhas E também com o professor Numa rotina recheada De conhecimento e amor Eu sou professora sim Por amor à profissão Cordelista por esporte Faço com dedicação Escrever e dar minhas aulas Transformaram-se em paixão Apesar da situação Que acomete à educação Os professores unidos Dando a colaboração Podem ampliar as chances De uma recuperação Mas é preciso também O governo se esforçar Investir nos professores E assim condições de dar Pra que eles deem suas aulas De forma espetacular Sem precisar de cedinho Sair para trabalhar E de lá pra outro emprego Ir correndo sem almoçar É assim que o professor Faz para se sustentar Não concordo que a escola Seja a chave do problema A família envolvida Pode acabar como dilema De ter jovens sem estudo Pois isso não vale à pena Vamos pensar bem unidos Numa boa solução Estar sempre trabalhando Pelo bem da educação Pois só ela é o caminho Para uma grande nação

domingo, 29 de maio de 2011

Faculdade Anchieta - Visita ao Instituto Ricardo Brennand

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Da Vida e da Arte
Ederson Peka

Da vida e da arte
É tênue o limite,
Se é que ele existe!
Qual parte é qual parte?
Qual delas se omite?
Qual busca o debate?
Qual sela o contraste?
Qual nega o convite?
Da arte pra vida,
Qual a diferença?
Se ambas compreendem
Palavras unidas
Em louca seqüência
Que ninguém entende...?


Disponível em: http://sitedepoesias.com/poesias/56517
Acesso em 29 de Maio/ 2011

Sou professora da disciplina Arte e Educação - 1º período da Faculdade Anchieta do Recife. Na tarde de ontem eu e meus queridos (as) alunos (as) fomos ao Instituto Ricardo Brennand vivenciar um pouco de tudo que discutimos nesse semestre. Estou postando as fotos desse momento tão significativo para nossas vidas, não só como estudantes e professores, mas como seres humanos sedentos pela mudança que a ARTE é capaz de provocar em nossas vidas!

Foi uma tarde maravilhosa!!!!




















































Foi maravilhoso!
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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Há muuuuuuuuuito tempo conheci o Movimento Focolare. Ficava fascinada com a capacidade de amar que as pessoas envolvidas nesse Movimento demonstravam. Deposi de conviver com uma família maravilhosa (Os "Noberto Adamastor", de Campina Grande)conheci um pouco mais de perto algumas ações e foi através desse moviemnto que pus meus pés no recife pela primeira vez, em 1994. Mal sabia que, dez anos depois daquela viagem inesquecível me tornaria moradora dessa cidade que me acolheu tanto carinho!
Pois bem, hoje, anos depois sem conviver com nada ligado ao Focolare, recebi de minha amiga Mariana Noberto Adamastor de Souza (Acho que o nome dela é esse!!!)a PALAVRA DE VIDA, um textinho mesal que fortaleceu minha fé tantas vezes...

Aqui está a de maio/ 2011. Espero poder colocar essa bençao mensal neste blog.

Beijos a todos! Paz e bem!!!

Érica Montenegro



Palavra de Vida - maio/ 2011

“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!”

(Mt 22,37)



Para vivermos sua vontade e nos amoldarmos a ela, muitas vezes será necessário queimar nossa vontade, sacrificando tudo o que temos no coração ou na mente, mas que não diz respeito ao momento presente. Pode ser uma ideia, um sentimento, um pensamento, um desejo, uma lembrança, um objeto, uma pessoa…



Assim nos projetamos unicamente naquilo que devemos fazer no momento presente. Falar, telefonar, escutar, ajudar, estudar, rezar, comer, dormir, viver a vontade Dele sem ficar divagando; realizar ações completas, límpidas, perfeitas, com todo o coração, a alma, o entendimento; ter como único estímulo de cada ação o amor, a ponto de dizer, em cada momento do dia: “Sim, meu Deus, neste nesse instante, nessa ação, eu te amei com todo o coração, com todo o meu ser”. Só assim poderemos dizer que amamos a Deus, que retribuímos o seu “ser Amor para conosco”.


Para viver esta Palavra de Vida, será útil nos analisarmos, de tempos em tempos, para ver se Deus realmente ocupa o primeiro lugar em nossa alma.



Grande abraço e fiquem com Deus!
Tenha fé e paciência!
Mariana Adamastor

Pascom Diocesana - CG

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que é Páscoa?

Olá queridos (as)!

Relendo uns textos encontrei essa crônica de Veríssimo que me faz dar boas risadas! Feliz Páscoa!!!


O que é páscoa???
Luiz Fernando Veríssimo

- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é… bem… é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora- se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora- se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta , vem cá !
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu ?
- Mais ou menos… Mamãe, Jesus era um coelho?
- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã ! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola ? Deus me perdoe ! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus ?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa ?
- Eu sei lá ! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.








- Coelho bota ovo ?
- Chega ! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais !
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa ?
- Era… era melhor,sim… ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né ?
- Que dia ele morreu ?
- Isso eu sei: na Sexta- feira Santa.
- Que dia e que mês?
- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso ? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta- feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!
- Não três dias depois.
- Então morreu na Quarta- feira.
- Não, morreu na Sexta- feira Santa… ou terá sido na Quarta- feira de Cinzas ? Ah, garoto, vê se não me confunde !
- Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como ?
- Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua ?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no Sábado ?
- Claro que não ! Se Jesus morreu na Sexta !!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo ?
- Ui…
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só ?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!

sexta-feira, 25 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE LÚDICA PARA A CRIANÇA EM IDADE ESCOLAR




A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE LÚDICA PARA A CRIANÇA EM IDADE ESCOLAR

Érica Maria Silva Montenegro de Mélo



Quem trabalha com crianças sabe da necessidade de engajar o lúdico nas atividades cotidianas infantis. O lúdico é capaz de desenvolver aspectos essenciais para a vida da criança tais como a capacidade de cooperar, aguardar sua vez e apreciar a presença do outro em seu meio social. A expressão corporal proporciona alegria e bem estar, bem como favorece a aprendizagem dos conteúdos trabalhados no currículo escolar. Através do movimento do corpo por meio de esportes, jogos de mesa, brinquedos cantados ou dramatizados e de quaisquer outras maneiras de integrar corpo e mente, a pessoa libera o fenômeno lúdico, sendo este presente em todas as idades e fases pelas quais passa o ser humano.
No contexto social que envolve a escola e a família como principais ambientes onde a criança tem se desenvolvido, é importante que os professores reconheçam o valor dos jogos, e da recreação para o desenvolvimento das suas crianças. Brincando, o ser humano tem a oportunidade de expandir-se e de liberar seus impulsos físicos, mentais e emocionais, além de descobrir e valorizar seu potencial. A recreação torna-se assim um instrumento de trabalho adequado a qualquer faixa etária e que vem sendo cada vez mais apreciado no mundo inteiro.
Baseado nos estudos sobre a brincadeira como ferramenta na sala de aula, Japiassu (2004) verificou que a partir dos séculos XVII e XIX as pedagogias difundidas por Rousseau e Froebel deram base para que se construíssem atividades educativas baseadas no lúdico, considerando-o instrumento indispensável às práticas de educação de crianças. No decorrer da história, outros nomes como Piaget, Wallon, Vygotsky e mais recentemente a professora da USP Kishimoto (o mais citado nome da atualidade), têm contribuído com seu trabalho no que diz respeito à conscientização sobre importância do brincar para a aprendizagem e desenvolvimento infantis.
Faz-se necessário distinguir elementos funda,mentais que permeiam o trabalho com o lúdico em grupos de crianças. O brincar acontece no momento em que o brinquedo está sendo explorado pela pessoa, desse modo, pesquisas revelaram que a criança nasce sabendo brincar, fator este comprovado, por exemplo, pelo riso solto no momento em que ela percebe seu corpo, mais especificamente quando faz de seus pés um brinquedo. Em contrapartida, comprovou-se que as brincadeiras são aprendidas enquanto a criança se desenvolve, são permeadas por regras sociais rigidamente respeitadas pelas crianças. Um bom exemplo disso aparece na famosa brincadeira de casinha onde é sempre a mãe quem dá as ordens, coincidindo com a realidade social vivenciada pela grande maioria das crianças. Compreendemos, portanto, que ela não nasce conhecendo as brincadeiras do mundo que lhe circunda, mas vai aprendendo-as enquanto convive com outras pessoas, afinal, como coloca Friedmann (1992 p. 100), “o brincar infantil é uma atividade social, interativa e cultural”. Já o brinquedo é o material explorado na brincadeira e que propicia o brincar. Há uma grande variedade de brinquedos espalhados pelo mundo que circunda a criança em idade escolar, pois tudo o que lhe desperta curiosidade e prazer pode vir a tornar-se um brinquedo em suas mãos. Esses brinquedos podem ser industrializados ou simplesmente reinventados através de objetos comuns encontrados abundantemente em seu meio social. Qualquer pedaço de madeira vira um carro se amarramos um cordão, uma garrafa vazia pode virar uma bola e assim sucessivamente. Tudo vira brinquedo e proporciona uma brincadeira e um brincar livre das imposições dos adultos. Pelo contrário, elas mesmas criam o “pode” e “não pode” em suas brincadeiras, claro que muitas vezes imitam a realidade e copiam as regras sociais nela exploradas, mas as mesmas não vêm a ser um fator que impeça o tipo de brincadeira que desejam realizar.
É necessário incorporar o lúdico no cotidiano escolar, como forma de trazer a realidade vivenciada no mundo infantil como ponto de partida para a o desenvolvimento infantil, seja em seu lado cognitivo ou nos aspectos diretamente ligados aos fatores emocionais.


REFERÊNCIAS:
1. FRIEDMANN, Adriana et al. O Direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo, Scritta - ABRINQ, 1992.
2. JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. O faz de conta e a criança em idade pré-escolar. Disponível na internet: http://www.educacaoonline.pro.br. Acesso – 20/01/2004.
3. MATTOS, Elizete de Lourdes. Brincando e aprendendo: O resgate do lúdico no desenvolvimento biopsicossocial das crianças. Ed. Vale das Letras, Santa Catarina, sem data.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

RESPOSTA À REVISTA VEJA - Recebido por e-mail




Recebi um e-mail com essa carta de uma professora respondendo às "intempéries" de um dos portadores de textos qu emais circulam, pasmem, inclusive nas escolas, entre os jovens de nosso país. Achie o texto extremamente interessante e bem escrito. Ponto para a educação! Nota dez para os professores. Nota mil para quem escreveu!


Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Peço por favor que repasse a todos que conhece, é longa mas vale a pena ler.

Sou professora do Estado e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos das causas do mau desempenho escolar e das VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de que todos os que pensam que “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm nem o que comer em suas casas, quanto mais serem inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior, em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que, infelizmente, são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora de os professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, quando pai e mãe, tios e avós estavam presentes e quando era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança de que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para que o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o Hino Nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza-os Deus, só os mais corajosos!) e, em algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo, que não é cronometrado, quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante... e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já foi ultrapassado. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E precisamos, também, urgentemente, de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011



Começando 2011 com o pé direito!!!! E o compromisso de atualizar este Blog! Tomara que eu tenha um tempinho pra isso! Afffffffffffffffff!



FELIZ LIVRO NOVO


Encerra-se mais um ano em sua vida...
Quando este ano começou, ele era todo seu.

Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco, e nele você podia ter
um poema, um pesadelo uma blasfêmia, uma oração.
Podia...Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito...Concluído...
Como um livro que tivesse sido escrito por você,
ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes,
e não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto...Antes que termine este ano, reflita, tome
seu velho livro e folheie com cuidado...
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela
consciência;
Faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu
melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter
escrito.
Não...Não tentes arrancá-las. Seria inútil...Já estão
escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro
que será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e
evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará
novamente com o instrumento do livre arbítrio, e
terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu
mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir,
coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...Ainda que tenha páginas
escuras, entregue e diga apenas duas palavras:
Obrigado e Perdão!!!
E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro
livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá
escrever o que desejar...


FELIZ LIVRO NOVO!!!



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E-mail: valvellar@yahoo.com.br