CORDEL
DO VENTO ENCANTADO
1
Ouvi um Vento Encantado
A soprar feito um Espírito,
Convocando todo o povo
Para um combate previsto...
Quem não ouve o seu chamado,
Pode ser crente ou beato,
Nunca entendeu JESUS CRISTO!
2
Faz oito anos, insisto,
Que esse Vento sopra forte,
Mostrando que o Caminho
A rumar de sul a norte
É do REINADO DA VIDA:
Chegou pra gente sofrida
O fim do reino da morte!
3
LULA, Estrela da sorte,
No horizonte avermelhou,
E o Vento inverteu os rumos,
E o pobre bafejou...
Finalmente, alguém da gente,
Operário consciente,
À Presidência chegou!
4
Oito anos, quem não notou
Que as coisas muito mudaram,
Que a miséria é redimida,
Empregos multiplicaram,
O Nordeste iluminou-se,
Pernambuco levantou-se
E os apagados brilharam?...
5
E assim, todos lucraram,
Quando melhorou pro pobre:
Dobrado o solário mínimo,
Muita frieza se cobre,
Muita fome se alimenta,
Muito fraco se sustenta,
Cresce um Ser Humano nobre!
6
Quem nunca viu já descobre
Que outro Mundo é possível
E agora chegou a hora
De acreditar no incrível:
Uma MULHER PRESIDENTE
Levando o Brasil pra gente,
Nada mais é impossível!
7
Uma só coisa é temível:
Desfazer o que foi feito,
Subir o SERRA DO MAL,
Onde o Bem não leva jeito,
Deixar perder-se o Progresso,
Preferir o retrocesso,
Negar do pobre o Direito!
8
Seguir o Vento é perfeito:
Vote em DILMA com firmeza
Pra ver o PAC avançar,
Trabalho e Pão na mesa,
Minha Casa, minha Vida,
Ver nossa gente excluída
Desfrutando da riqueza!
9
No rumo da correnteza
Do Progresso que eclodiu,
O País prestigiado,
Qual o Mundo nunca viu,
Com DILMA vamos em frente,
De mãos dadas toda a gente,
Viva o Povo do BRASIL!
Padre REGINALDO VELOSO,
Presbítero das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs
Assistente Regional do Movimento de Trabalhadores Cristãos – MTC (ACO)
Assessor do Movimento de Adolescentes e Crianças – MAC
Assessor do Grupo de Animação Cultural – GAC
Seguidores
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Dia dos Professor - Origens...
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima – caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.
fonte: http://www.varejao.blog.br/blog/?p=384&ENVC=225521&ENVM=0315A2D1781B1302&ENVL=32935A7DFFC93CFF&ENVD=CFA01E794AF860B2AAE4BC7E770D6E1289EACC05EA2B4230&ENVT=CFA01E794AF860B2AAE4BC7E770D6E12178BA2268D2779BABD2229E8211B08EBAE9AA2FAD320E8EC
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Carta à Marina
Queridos (as)
Recebi esta carta por e-mail e gostei muito! Divido-a com vcs!
Beijos! Boa eleição no segundo turno!
Marina,... Você se pintou?
“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.
Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?
Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação.
A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.
Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.
Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.
Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.
“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.
Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.
Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Educação: É preciso repensar nossos modelos.
Educação: É preciso repensar nossos modelos.
No Brasil algo importante
Acontece ultimamente
Os meninos e meninas
Quase que precocemente
Estão indo pra escola
Estudar pra “virar gente”
Assim que o bebê nasce
A mãe lê literatura
E quando ele vai crescendo
É banhado na cultura
E assim a sua vida
Fica livre de amargura
E quando ele vai à escola
A vida ganha sua cor
Convive com coleguinhas
E também com o professor
Numa rotina recheada
De conhecimento e amor
Eu sou professora sim
Por amor à profissão
Cordelista por esporte
Faço com dedicação
Escrever e dar minhas aulas
Transformaram-se em paixão
Apesar da situação
Que acomete à educação
Os professores unidos
Dando a colaboração
Podem ampliar as chances
De uma recuperação
Mas é preciso também
O governo se esforçar
Investir nos professores
E assim condições de dar
Pra que eles deem suas aulas
De forma espetacular
Sem precisar de cedinho
Sair para trabalhar
E de lá pra outro emprego
Ir correndo sem almoçar
É assim que o professor
Faz para se sustentar
Não concordo que a escola
Seja a chave do problema
A família envolvida
Pode acabar como dilema
De ter jovens sem estudo
Pois isso não vale à pena
Vamos pensar bem unidos
Numa boa solução
Estar sempre trabalhando
Pelo bem da educação
Pois só ela é o caminho
Para uma grande nação
segunda-feira, 1 de março de 2010
Hoje, depois de muuuuuuuitos dias sem escrever neste espaço, volto com uma mensagem linda que recebi do meu amigo Valter. Pra variar, ele sempre manda coisas maravilhosas... Boa semana para todos nós!
É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO?
Pense nos melhores momentos da sua vida: você estava
sozinho ou acompanhado?
Alimentar muita expectativa é o caminho mais curto
para a frustração. Mais uma vez a máxima se confirmou:
fui assistir a Amor sem Escalas, o badalado filme do
mesmo diretor do excelente Juno, e não fiquei
impactada como se prenunciava. Achei bom, apenas. Tem
alguns diálogos espertos e uma inversão de papéis
inusual (no que se refere a relações entre homens e
mulheres), mas, apesar do frescor que Jaison Reitman
imprime a seus filmes, desta vez ele por pouco não
escorregou pro sentimentalismo barato. Dentro do mesmo
tema - é possível ser feliz sozinho? - prefiro Estrela
Solitária, de Wim Wenders, que tratou sobre o
isolamento do ser humano com muito mais poesia e beleza.
Ainda assim, uma frase me marcou. "Pense nos melhores
momentos da sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?".
Pode não ser comum, mas há pessoas que não têm nenhuma
vocação para constituir família, e nem por isso merecem
a cadeira elétrica. Eles simplesmente preferem estar em
movimento, não ter amarras, e essa liberdade cobra um
preço que, se costuma ser alto para a maioria, para
outros pode ser uma dívida fácil de quitar.
Eu bem que gosto de ficar sozinha. Já tive ótimos momentos
comigo mesma dentro de um trem, em frente ao mar, lendo um
livro. Mas reconheço que os momentos sublimes, aqueles
eleitos como inesquecíveis, aconteceram quando eu estava
"avec". Reconhecer isso não faz eu desprezar a solidão,
mas me impede de adotá-la como estilo de vida permanente.
Sozinha eu posso ser mais livre, mas não sou desafiada.
Compartilhar a vida com alguém exige participação: a gente
é impelido a se manifestar, a traduzir em gestos e palavras
o que estamos sentindo, e isso engrandece o momento, cria
vínculo, avaliza o que está sendo vivido, confere magia ao
instante, credibiliza aquilo que está nos deixando
emocionado.
Não precisa ser um momento repartido apenas com seu grande
amor: pode ser também com os pais, com um irmão, um amigo,
até mesmo com desconhecidos. Quando se olha nos olhos dos
outros e se compreende o que se está passando, a sintonia
se dá, mesmo silenciosa. Lembrei de Scarlett Johansson
sozinha num bar de hotel em Tóquio, percebendo o também
solitário Bill Murray tomando seu uísque, em Encontros e
Desencontros. A secreta comunicação do olhar entre ambos
dava sentido ao que não havia sentido algum.
Pode acontecer entre dois, e também pode acontecer entre
muitos. Um estádio de futebol lotado, com a massa gritando
pelo mesmo time. Um show vibrante, todos cantando a mesma
letra. Imagine se o espetáculo fosse exclusivo pra você:
que graça teria?
Estando sozinhos, a sensação interna sobre o que está sendo
vivido é quase triste, mesmo que não seja.
Juntos, até o que não parece alegre, fica.
Martha Medeiros
(21/02/2010 – Revista do Jornal O Globo)
É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO?
Pense nos melhores momentos da sua vida: você estava
sozinho ou acompanhado?
Alimentar muita expectativa é o caminho mais curto
para a frustração. Mais uma vez a máxima se confirmou:
fui assistir a Amor sem Escalas, o badalado filme do
mesmo diretor do excelente Juno, e não fiquei
impactada como se prenunciava. Achei bom, apenas. Tem
alguns diálogos espertos e uma inversão de papéis
inusual (no que se refere a relações entre homens e
mulheres), mas, apesar do frescor que Jaison Reitman
imprime a seus filmes, desta vez ele por pouco não
escorregou pro sentimentalismo barato. Dentro do mesmo
tema - é possível ser feliz sozinho? - prefiro Estrela
Solitária, de Wim Wenders, que tratou sobre o
isolamento do ser humano com muito mais poesia e beleza.
Ainda assim, uma frase me marcou. "Pense nos melhores
momentos da sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?".
Pode não ser comum, mas há pessoas que não têm nenhuma
vocação para constituir família, e nem por isso merecem
a cadeira elétrica. Eles simplesmente preferem estar em
movimento, não ter amarras, e essa liberdade cobra um
preço que, se costuma ser alto para a maioria, para
outros pode ser uma dívida fácil de quitar.
Eu bem que gosto de ficar sozinha. Já tive ótimos momentos
comigo mesma dentro de um trem, em frente ao mar, lendo um
livro. Mas reconheço que os momentos sublimes, aqueles
eleitos como inesquecíveis, aconteceram quando eu estava
"avec". Reconhecer isso não faz eu desprezar a solidão,
mas me impede de adotá-la como estilo de vida permanente.
Sozinha eu posso ser mais livre, mas não sou desafiada.
Compartilhar a vida com alguém exige participação: a gente
é impelido a se manifestar, a traduzir em gestos e palavras
o que estamos sentindo, e isso engrandece o momento, cria
vínculo, avaliza o que está sendo vivido, confere magia ao
instante, credibiliza aquilo que está nos deixando
emocionado.
Não precisa ser um momento repartido apenas com seu grande
amor: pode ser também com os pais, com um irmão, um amigo,
até mesmo com desconhecidos. Quando se olha nos olhos dos
outros e se compreende o que se está passando, a sintonia
se dá, mesmo silenciosa. Lembrei de Scarlett Johansson
sozinha num bar de hotel em Tóquio, percebendo o também
solitário Bill Murray tomando seu uísque, em Encontros e
Desencontros. A secreta comunicação do olhar entre ambos
dava sentido ao que não havia sentido algum.
Pode acontecer entre dois, e também pode acontecer entre
muitos. Um estádio de futebol lotado, com a massa gritando
pelo mesmo time. Um show vibrante, todos cantando a mesma
letra. Imagine se o espetáculo fosse exclusivo pra você:
que graça teria?
Estando sozinhos, a sensação interna sobre o que está sendo
vivido é quase triste, mesmo que não seja.
Juntos, até o que não parece alegre, fica.
Martha Medeiros
(21/02/2010 – Revista do Jornal O Globo)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Texto sobre Literatura infato Juvenil
LITERATURA INFANTO JUVENIL: UM PASSO PARA LER E ESCREVER
ÉRICA MA S. MONTENEGRO DE MÉLO
erica9400@yahoo.com.br
ericamontenegrocordelista.blogspot.com.br
A literatura, assim como as outras manifestações da cultura popular como as danças, a culinária, artesanato e tantas outras produções são o patrimônio de um povo. No Brasil, é possível falar da riqueza da cultura popular em todas essas representações que vão desde a linguagem oral e suas variações dialetais até a escrita literária, que chega ao povo através das músicas, livros, folhetos de cordel, cantorias e outros muitos. Assim, os livros de literatura infanto juvenil que trazem contos, poesia, fábulas, crônicas e outros gêneros estão vivos nas mãos dos estudantes graças ao trabalho realizado pela escola, apesar de suas muitas limitações.
O livro de literatura infanto juvenil tornou-se elemento significativo para a escola, especialmente para o desenvolvimento das competências para ler e escrever através de sua utilização nas práticas de letramento. Os livros infanto juvenis, geralmente ricos em imagens e feitos com materiais cada vez mais variados, são um misto de fantasia e realidade, objetos onde o impossível se torna real a partir da leitura que percorre a imaginação do leitor. Esses livros têm sido inseridos no contexto escolar a partir de atividades voltadas tanto para a formação do leitor crítico e independente, como também sob a intenção de inserir ou resgatar aspectos lúdicos ligados à fantasia, cada vez mais vista como objeto perdido, haja vista a facilidade e avanços tecnológicos que limitam a criatividade das crianças e adolescentes.
Assim, a leitura na escola tem um significado pitoresco para o leitor, especialmente para as crianças, como aponta Cagliari (2001 p. 151):
Diante das mesmas histórias, certas crianças ficam revoltadas, outras apavoradas, outras ainda acham graça e algumas até não entendem o fantástico. Cada uma lê a seu modo, e isso não é mal, mas é o que deve acontecer, e a escola deve respeitar a leitura de cada um.
Cientes da importância da leitura para a formação do sujeito autônomo, crítico e criativo, encara-se a leitura e a contação de histórias como marcos na formação do leitor, e desde a infância constituem-se como importantes elementos para o fazer pedagógico em todos os níveis do ensino. Assim, a leitura de livros infanto-juvenis tem norteado o trabalho de muitos professores pois ao mesmo tempo em que despertam o gosto por esse hábito, ampliam a construção de competências para a vida prática, expressas pela escola sob os processos que desenvolvem a aquisição da linguagem escrita a partir do letramento e da alfabetização escolar.
A magia da leitura literária invade a vida das crianças numa idade ainda tenra e, muitas vezes pode acompanhá-la para a vida toda. Professores selecionam com cuidado os livros a serem lidos em sala de aula, e utilizam estratégias diversas para a contação ou leitura das histórias. Nas últimas décadas, e atualmente é comum observarmos o quanto a utilização deste gênero aumentou nas escolas, e ainda será mais frequente quando a literatura infanto-juvenil receber do MEC um lugar mais altruísta em seus referenciais curriculares. Apesar das campanhas de distribuição de livros, ainda é limitado o número de escolas que contam com Bibliotecas e, nessa situação, só mesmo o esforço dos professores e da comunidade escolar para criar parcerias que levem a sério o poder e a importância da leitura para a vida do ser humano. Destacam-se assim, a criação de cantinhos da leitura, gibitecas,
Coelho (1987) nos chama a atenção para a necessidade de levar a literatura para a escola, mas com certo cuidado para que este gênero não ganhe estatuto “conteudista” e seja escolarizado, o que poderia fazer com que perdesse algumas de suas principais atribuições, tais como encantar e contar. Nesse sentido, percebe-se que, nas propostas curriculares de livros e outros documentos levados à sala de aula para a construção de competências para ler e escrever, sempre há atividades que se realizam a partir das leituras de livros infanto juvenis, mas é preciso lembrar que o hábito de ler livros não deve estar condicionado ao ambiente escolar. Essa é uma questão interessante para ser pensada por pais, professores e por toda a sociedade, já que a figura do livro de literatura infanto juvenil vem assumindo papel de destaque nas listas de material escolar, assim como tem seu lugar garantido na falta do hábito de ler e falta de prazer nisto, pelo que consta ser sua função primordial. A leitura passa a ser tratada apenas como atividade para um fim específico, o de aprender, e esta, é na certa uma das muitas formas de distanciar ainda mais o estudante do mundo da leitura como um prazer, sem fins determinados, mas determinantes para sua vida em todos os aspectos ligados ao afetivo e cognitivo.
Diante deste paradigma, a literatura emerge como um elemento a mais na socialização e aquisição do conhecimento, ainda mais intensamente com o advento das práticas de letramento, e nesse contexto, os gêneros literários, tais como os livros, áudio-books , gibis, cordéis passam a desempenhar o papel de intermediários nessa construção de conhecimentos e na dinâmica de relações.
Nesse sentido, os professores passam a desempenhar cada vez mais, o importante papel de leitores e ledores, haja vista constituírem-se, pelas relações de transferência e afinidade com seus alunos, modelos para o espelhamento, também no que diz respeito à leitura. Por esse motivo, é importante que sejam encaminhados à sala de aula, e para as escolas, materiais e orientações pedagógicas na tentativa de ampliar e ratificar a prática da leitura por prazer nas escolas das redes públicas ou privadas, primordialmente desde as turmas de educação infantil, nas quais a ênfase na leitura é um elemento capaz de desenvolver não somente o hábito, mas especialmente o prazer de ler. É enquanto se lêem histórias para crianças ou adultos que se percebem olhares atentos, perguntas inquietas e isso nos remete a pensar sobre como professores e crianças vivenciam a leitura das histórias, seja em casa, seja na escola. Configura-se assim, a literatura como fonte de prazer e de descobertas maravilhosas sobre o mundo que nos cerca, sempre com sua efetiva contribuição para o resgate da fantasia, e subsidiando a construção dos processos de aquisição da linguagem escrita por meio da alfabetização e do letramento sistematicamente.
Diante dessa discussão, as ações que trabalham com a leitura e contação de histórias devem se propor a ressignificar o trabalho com essa habilidade a partir de livros diversos, cordéis, música e outros, tendo-os como norte para a formação do leitor crítico e autônomo. Essas práticas tem o poder de oportunizar o desenvolvimento da autoria, incentivando o surgimento de novos escritores que se arrisquem a criar e não limitem-se a copiar, conectando o pensamento de professores e demais membros da comunidade escolar e focando na criança e no jovem as atenções em torno de um novo lugar para a leitura e a escrita.
Importante ressaltar que enquanto professores, somos também pesquisadores e devemos nos preocupar em fazer de nossos alunos, sujeitos questionadores, atentos ao mundo que o cerca e suas inúmeras possibilidades, por isso, incentivar o habito de ler na escola é abris as portas para um mundo que poucos conhecem, mas que é extremamente importante para a vida em uma sociedade grafocêntrica como a nossa: o mundo da leitura.
É preciso, ainda, desenvolver a investigação contínua das representações dos leitores acerca desse mundo, discutir sobre o que essas leituras têm despertado em cada um, que impactos podem ter na aquisição da linguagem escrita e na formação desse sujeito que, de ouvinte, pode assumir a função de leitor e escritor. Por isso, é preciso Incutir nas crianças e nos professores a vivência cotidiana de leitura sem fins específicos, por prazer mesmo e só assim, acreditando nessa força, teremos sim, um país de leitores e quem sabe, de escritores, que vejam nesse hábito uma fonte de saber, de diversão e de prazer, não somente na escola, mas em todos os capôs de sua vida.
Para que essa tópica deixe de povoar apenas nossa imaginação, alguns objetivos tornam-se fundamentais para a implementação de políticas voltadas para a aquisição do hábito de ler, tais como: subsidiar os professores para o trabalho diversificado com a leitura em fontes diversas, tais como livros, obras de arte, gibis e literatura de cordel desde as séries iniciais do Ensino Fundamental; Observar o envolvimento das crianças em atividades onde sejam realizadas leitura e contação de histórias por adultos; Ampliar o repertório de leitura das escolas; Registrar as atividades cotidianas através de textos, escrita de outras histórias, vídeos, fotografias, relatórios, etc.; Identificar qual gênero literário é mais apreciado pelas crianças, através de pesquisas, apontando quais precisam ser melhor divulgados para ampliar esse gosto pela leitura diversificada; Recolhimento dos registros feitos pelas crianças a partir das leituras realizadas; Analisar quais momentos de leitura influenciam a aprendizagem da criança no que tange aos processos de alfabetização e letramento, diagnosticando junto aos professores os avanços propiciados pela leitura de histórias na formação do leitor; Criar e monitorar a circulação de acervos ambulantes pelas escolas ou pelas salas de aula e entre os alunos, gerenciando essas atividades para que girem em torno de leituras de gêneros diversos, corrigindo falhas e suprindo as possíveis dificuldades.
Diante das diversas possibilidades de trabalho com a os gêneros textuais, o que é realizado com a leitura e contação de histórias encanta as crianças pela maneira simples com que as envolve, mas seu significado supera a diversão e o prazer. Nesse contexto, o trabalho com a leitura viabiliza utilizarmo-nos das mais diversas possibilidades para levar a leitura até as escolas de maneira diferenciada, estimulando e registrando de maneiras diversas, a vivência das crianças em interação com os livros e materiais afins. Desse modo, a observação e registro escrito, descritivo e reflexivo das atividades realizadas em torno da leitura diversificada na escola são o cerne do trabalho para desenvolver o hábito de ler cotidianamente. Assim, o contato entre crianças e livros sem intervenções dos professores nada mais realizará que o distanciamento, por isso, a mediação do professor será fundamental nessa construção de hábitos de leitura cotidiana. Não será por meio de preenchimento de fichas, exaustivos recontos e representações pictográficas das histórias ou a simples listagem de personagens, que as crianças e jovens desenvolverão o gosto pela leitura. É preciso encantar, ler antes de indicar, discutir também sem uma atividade escrita posterior, ler sem precisar decorar para encenar... Enfim... ler! Ler! E ler!
Registrar os resultados obtidos através de um processo contínuo de investigação é uma das muitas formas de manter vivas as conclusões retiradas durante esse processo. Não descartamos a possibilidade de realizar entrevistas, registro fotográfico e áudio-visual com as crianças, mas deve ser priorizado o registro das obras lidas pela turma e/ou individualmente, em cartazes, cadernos de anotações ou fichas. Salienta-se, ainda, que esses dados servem apenas para o registro simbólico das muitas leituras que serão feitas e não se deve constituir como instrumentos de avaliação. Nesse contexto, é indicado ao professor atuar periodicamente na realização das atividades para avaliar o impacto delas na formação dos leitores, considerando-se como importantes e indispensáveis a participação das crianças nas atividades envolvidas, sempre sem a imposição, mas pela conquista.
REFERÊNCIAS:
COELHO, N.N. Literatura Infantil: Teoria, Prática, Didática. São Paulo: Moderna, 2000.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 2001.
ÉRICA MA S. MONTENEGRO DE MÉLO
erica9400@yahoo.com.br
ericamontenegrocordelista.blogspot.com.br
A literatura, assim como as outras manifestações da cultura popular como as danças, a culinária, artesanato e tantas outras produções são o patrimônio de um povo. No Brasil, é possível falar da riqueza da cultura popular em todas essas representações que vão desde a linguagem oral e suas variações dialetais até a escrita literária, que chega ao povo através das músicas, livros, folhetos de cordel, cantorias e outros muitos. Assim, os livros de literatura infanto juvenil que trazem contos, poesia, fábulas, crônicas e outros gêneros estão vivos nas mãos dos estudantes graças ao trabalho realizado pela escola, apesar de suas muitas limitações.
O livro de literatura infanto juvenil tornou-se elemento significativo para a escola, especialmente para o desenvolvimento das competências para ler e escrever através de sua utilização nas práticas de letramento. Os livros infanto juvenis, geralmente ricos em imagens e feitos com materiais cada vez mais variados, são um misto de fantasia e realidade, objetos onde o impossível se torna real a partir da leitura que percorre a imaginação do leitor. Esses livros têm sido inseridos no contexto escolar a partir de atividades voltadas tanto para a formação do leitor crítico e independente, como também sob a intenção de inserir ou resgatar aspectos lúdicos ligados à fantasia, cada vez mais vista como objeto perdido, haja vista a facilidade e avanços tecnológicos que limitam a criatividade das crianças e adolescentes.
Assim, a leitura na escola tem um significado pitoresco para o leitor, especialmente para as crianças, como aponta Cagliari (2001 p. 151):
Diante das mesmas histórias, certas crianças ficam revoltadas, outras apavoradas, outras ainda acham graça e algumas até não entendem o fantástico. Cada uma lê a seu modo, e isso não é mal, mas é o que deve acontecer, e a escola deve respeitar a leitura de cada um.
Cientes da importância da leitura para a formação do sujeito autônomo, crítico e criativo, encara-se a leitura e a contação de histórias como marcos na formação do leitor, e desde a infância constituem-se como importantes elementos para o fazer pedagógico em todos os níveis do ensino. Assim, a leitura de livros infanto-juvenis tem norteado o trabalho de muitos professores pois ao mesmo tempo em que despertam o gosto por esse hábito, ampliam a construção de competências para a vida prática, expressas pela escola sob os processos que desenvolvem a aquisição da linguagem escrita a partir do letramento e da alfabetização escolar.
A magia da leitura literária invade a vida das crianças numa idade ainda tenra e, muitas vezes pode acompanhá-la para a vida toda. Professores selecionam com cuidado os livros a serem lidos em sala de aula, e utilizam estratégias diversas para a contação ou leitura das histórias. Nas últimas décadas, e atualmente é comum observarmos o quanto a utilização deste gênero aumentou nas escolas, e ainda será mais frequente quando a literatura infanto-juvenil receber do MEC um lugar mais altruísta em seus referenciais curriculares. Apesar das campanhas de distribuição de livros, ainda é limitado o número de escolas que contam com Bibliotecas e, nessa situação, só mesmo o esforço dos professores e da comunidade escolar para criar parcerias que levem a sério o poder e a importância da leitura para a vida do ser humano. Destacam-se assim, a criação de cantinhos da leitura, gibitecas,
Coelho (1987) nos chama a atenção para a necessidade de levar a literatura para a escola, mas com certo cuidado para que este gênero não ganhe estatuto “conteudista” e seja escolarizado, o que poderia fazer com que perdesse algumas de suas principais atribuições, tais como encantar e contar. Nesse sentido, percebe-se que, nas propostas curriculares de livros e outros documentos levados à sala de aula para a construção de competências para ler e escrever, sempre há atividades que se realizam a partir das leituras de livros infanto juvenis, mas é preciso lembrar que o hábito de ler livros não deve estar condicionado ao ambiente escolar. Essa é uma questão interessante para ser pensada por pais, professores e por toda a sociedade, já que a figura do livro de literatura infanto juvenil vem assumindo papel de destaque nas listas de material escolar, assim como tem seu lugar garantido na falta do hábito de ler e falta de prazer nisto, pelo que consta ser sua função primordial. A leitura passa a ser tratada apenas como atividade para um fim específico, o de aprender, e esta, é na certa uma das muitas formas de distanciar ainda mais o estudante do mundo da leitura como um prazer, sem fins determinados, mas determinantes para sua vida em todos os aspectos ligados ao afetivo e cognitivo.
Diante deste paradigma, a literatura emerge como um elemento a mais na socialização e aquisição do conhecimento, ainda mais intensamente com o advento das práticas de letramento, e nesse contexto, os gêneros literários, tais como os livros, áudio-books , gibis, cordéis passam a desempenhar o papel de intermediários nessa construção de conhecimentos e na dinâmica de relações.
Nesse sentido, os professores passam a desempenhar cada vez mais, o importante papel de leitores e ledores, haja vista constituírem-se, pelas relações de transferência e afinidade com seus alunos, modelos para o espelhamento, também no que diz respeito à leitura. Por esse motivo, é importante que sejam encaminhados à sala de aula, e para as escolas, materiais e orientações pedagógicas na tentativa de ampliar e ratificar a prática da leitura por prazer nas escolas das redes públicas ou privadas, primordialmente desde as turmas de educação infantil, nas quais a ênfase na leitura é um elemento capaz de desenvolver não somente o hábito, mas especialmente o prazer de ler. É enquanto se lêem histórias para crianças ou adultos que se percebem olhares atentos, perguntas inquietas e isso nos remete a pensar sobre como professores e crianças vivenciam a leitura das histórias, seja em casa, seja na escola. Configura-se assim, a literatura como fonte de prazer e de descobertas maravilhosas sobre o mundo que nos cerca, sempre com sua efetiva contribuição para o resgate da fantasia, e subsidiando a construção dos processos de aquisição da linguagem escrita por meio da alfabetização e do letramento sistematicamente.
Diante dessa discussão, as ações que trabalham com a leitura e contação de histórias devem se propor a ressignificar o trabalho com essa habilidade a partir de livros diversos, cordéis, música e outros, tendo-os como norte para a formação do leitor crítico e autônomo. Essas práticas tem o poder de oportunizar o desenvolvimento da autoria, incentivando o surgimento de novos escritores que se arrisquem a criar e não limitem-se a copiar, conectando o pensamento de professores e demais membros da comunidade escolar e focando na criança e no jovem as atenções em torno de um novo lugar para a leitura e a escrita.
Importante ressaltar que enquanto professores, somos também pesquisadores e devemos nos preocupar em fazer de nossos alunos, sujeitos questionadores, atentos ao mundo que o cerca e suas inúmeras possibilidades, por isso, incentivar o habito de ler na escola é abris as portas para um mundo que poucos conhecem, mas que é extremamente importante para a vida em uma sociedade grafocêntrica como a nossa: o mundo da leitura.
É preciso, ainda, desenvolver a investigação contínua das representações dos leitores acerca desse mundo, discutir sobre o que essas leituras têm despertado em cada um, que impactos podem ter na aquisição da linguagem escrita e na formação desse sujeito que, de ouvinte, pode assumir a função de leitor e escritor. Por isso, é preciso Incutir nas crianças e nos professores a vivência cotidiana de leitura sem fins específicos, por prazer mesmo e só assim, acreditando nessa força, teremos sim, um país de leitores e quem sabe, de escritores, que vejam nesse hábito uma fonte de saber, de diversão e de prazer, não somente na escola, mas em todos os capôs de sua vida.
Para que essa tópica deixe de povoar apenas nossa imaginação, alguns objetivos tornam-se fundamentais para a implementação de políticas voltadas para a aquisição do hábito de ler, tais como: subsidiar os professores para o trabalho diversificado com a leitura em fontes diversas, tais como livros, obras de arte, gibis e literatura de cordel desde as séries iniciais do Ensino Fundamental; Observar o envolvimento das crianças em atividades onde sejam realizadas leitura e contação de histórias por adultos; Ampliar o repertório de leitura das escolas; Registrar as atividades cotidianas através de textos, escrita de outras histórias, vídeos, fotografias, relatórios, etc.; Identificar qual gênero literário é mais apreciado pelas crianças, através de pesquisas, apontando quais precisam ser melhor divulgados para ampliar esse gosto pela leitura diversificada; Recolhimento dos registros feitos pelas crianças a partir das leituras realizadas; Analisar quais momentos de leitura influenciam a aprendizagem da criança no que tange aos processos de alfabetização e letramento, diagnosticando junto aos professores os avanços propiciados pela leitura de histórias na formação do leitor; Criar e monitorar a circulação de acervos ambulantes pelas escolas ou pelas salas de aula e entre os alunos, gerenciando essas atividades para que girem em torno de leituras de gêneros diversos, corrigindo falhas e suprindo as possíveis dificuldades.
Diante das diversas possibilidades de trabalho com a os gêneros textuais, o que é realizado com a leitura e contação de histórias encanta as crianças pela maneira simples com que as envolve, mas seu significado supera a diversão e o prazer. Nesse contexto, o trabalho com a leitura viabiliza utilizarmo-nos das mais diversas possibilidades para levar a leitura até as escolas de maneira diferenciada, estimulando e registrando de maneiras diversas, a vivência das crianças em interação com os livros e materiais afins. Desse modo, a observação e registro escrito, descritivo e reflexivo das atividades realizadas em torno da leitura diversificada na escola são o cerne do trabalho para desenvolver o hábito de ler cotidianamente. Assim, o contato entre crianças e livros sem intervenções dos professores nada mais realizará que o distanciamento, por isso, a mediação do professor será fundamental nessa construção de hábitos de leitura cotidiana. Não será por meio de preenchimento de fichas, exaustivos recontos e representações pictográficas das histórias ou a simples listagem de personagens, que as crianças e jovens desenvolverão o gosto pela leitura. É preciso encantar, ler antes de indicar, discutir também sem uma atividade escrita posterior, ler sem precisar decorar para encenar... Enfim... ler! Ler! E ler!
Registrar os resultados obtidos através de um processo contínuo de investigação é uma das muitas formas de manter vivas as conclusões retiradas durante esse processo. Não descartamos a possibilidade de realizar entrevistas, registro fotográfico e áudio-visual com as crianças, mas deve ser priorizado o registro das obras lidas pela turma e/ou individualmente, em cartazes, cadernos de anotações ou fichas. Salienta-se, ainda, que esses dados servem apenas para o registro simbólico das muitas leituras que serão feitas e não se deve constituir como instrumentos de avaliação. Nesse contexto, é indicado ao professor atuar periodicamente na realização das atividades para avaliar o impacto delas na formação dos leitores, considerando-se como importantes e indispensáveis a participação das crianças nas atividades envolvidas, sempre sem a imposição, mas pela conquista.
REFERÊNCIAS:
COELHO, N.N. Literatura Infantil: Teoria, Prática, Didática. São Paulo: Moderna, 2000.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 2001.
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